02 de outubro de 2008
Saimos de Split e seguimos de carro em direção a Zagreb, mas antes parando em Plitvice, para conhecer esse parque, que é a atração mais visitada da Croácia.
Seguimos uma dica de chegar na localidade num dia, dormir por lá e ir cedinho para o parque no dia seguinte. É possível dormir em Zagreb (140 km distância), mas com isso você se obriga a madrugar ou chegar no Parque um pouco mais tarde. Assim, acordamos num hotel simples da região, fizemos nossos sanduíches para pequiniques estratégicos, além de água, e seguimos para o parque.
O Parque nacional Plitvice é um parque nacional que se estende por 20.000 hectares de bosques e de lagos. Cascatas, lagos e vegetação abundante. Os lagos se dividem em lagos superiores e inferiores.
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Mapa dos lagos e cachoeiras |
Desde 1979 que este belo conjunto natural foi classificado como Patrimonio da Humanidade pela UNESCO.
A visitação é feita através de 18 km de um caminho de madeira muito bem cuidado e organizado. Logo na entrada, ao comprar o ticket da entrada (os 15 euros mais bem empregados da minha vida!), você obtêm as informações sobre os trajetos. São 3 opções identificadas por letras, cada qual muito bem sinalizada no percurso, quanto aos lagos a serem vistos, quilometragem a ser percorrida, nível de dificuldade (todos de leve a médio) e o tempo previsto para cumpri-lo. Assim, de acordo com sua disponibilidade de empo seu preparo físico, você escolhe o trajeto adequado.
A visitação é feita através de 18km de um caminho de madeira muito bem cuidado e organizado.
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Caminhos pelo interior do Parque |
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Calçadão com lindas vistas |
O maior trajeto é feito inteiramente a pé, ou seja, os tais 18 km. Escolhemos o trajeto intermediário, de 12 km, Trajeto H, com duração média de 6 horas. Seguimos por uma espécie de ônibus/jardineira até determinado local. Dali seguimos a pé, numa trilha muito bem sinalizada, até o local onde fizemos uma travessia de barco e mais uma pequena caminhada.
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Parte final do passeio, feito num barco |
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Pier para o barco |
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Vistas do trajeto de barco |
Achei perfeito e com vistas de fazer chorar de tão lindas!
Durante todo o trajeto, a cada bifurcação do caminho, há placas indicando a direção, através de letras. Como seguíamos o Trajeto H, bastava seguir as placas indicando H, sem medo de errar ou de ser feliz! Impossível perder algo, a não ser a respiração, diante de tantas maravilhas!
Ao longo do trecho, passamos por lagos de cair o queixo, cachoeiras em profusão, capazes de reter o olhar por longo tempo e vistas que explicam, em perfeição, o motivo de ser um local tão exaltado e visitado.
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Vistas do caminho, na parte alta |
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Vistas do alto, dos vários níveis de cachoeiras |
Posso afirmar que trata-se, provavelmente, do local mais bonito que já vi, em toda a minha vida!!
O ideal é você se vestir com uma roupa fresca, mas levar o casaco ou mesmo um impermeável (exceto talvez no verão). Em muitos locais a vegetação é abundante, e o sol não penetra, alterando bruscamente entre frio e calor.
Se possível, visitar no outono! A coloração avermelhada da vegetação, faz um belíssimo contraste com o verde das águas e musgos. E é bem mais vazio que o lotado verão!
Há restaurantes e lanchonetes no interior, mas, para evitar a sede, aconselha-se a levar um lanche e uma bebida com você.
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