12/06/2017

Barcelona - como não gostar?

Abril de 2017

Já estive em Barcelona há muito e muitos anos atrás. Naquela vez curti muito, mas, seja porque peguei muita chuva, seja por haver menos informações do que hoje, creio que curti muito menos.Dessa vez havia sol forte em todos os dias. E, como no mês de abril escurece tarde, cerca de 8/9 da noite, os dias são bem longos e por isso permite muito passeio.

Antes do meu roteiro propriamente dito, vou dar umas dicas e algumas informações de Barcelona.

Como tem alguns programas mais afastados uns dos outros, você pode precisar de uma locomoção. Se comprar unitário é mais caro. Então compre o Bilhete T-10 que permite 10 viagens integradas. Pode mudar de ônibus para metro e vice-versa (dentro de 75 minutos). E pode ser usado por mais de uma pessoa. Ou seja, compre um e vai usando. Quando acabar, veja se sai mais barato comprar outro ou aí partir para individual.

Em toda a Espanha e em especial nas cidades pequenas, é comum  haver a SIESTA, que é o longo período de descaso no meio da tarde. Isso deve ser levado em conta em todo e qualquer roteiro pela Espanha. Mas eu não senti muito isso na minha viagem. EM nenhum momento me atrapalhou.

Entrada grátis nos museus
Todos os museus de Barcelona oferecem entradas grátis aos domingos depois das 15h. Se for o primeiro domingo do mês, a entrada liberada vale para todo o horário de funcionamento.



Aprecie a vista da cidade do último andar do El Corte Inglés

Em uma das esquinas da Plaça Catalunya há um prédio enorme do El Corte Inglés que dificilmente vai passar desapercebido por você. No último andar há um café de onde você pode apreciar a bela Barcelona do alto sem pagar nada por isso.

Antoni Gaudi (a alma de Bracelona)

Nasceu em 1852 e morreu em 1926, vítima de atropelamento. Trabalhou essencialmente em Barcelona, onde estudou arquitetura.

Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião.
Apesar de influenciado por outros, nunca se dedicou à cópia de um estilo determinado. Gaudi dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando um estilo orgânico único inspirado na natureza. Ele criava suas obras em maquetes, buscando sempre formas existentes na natureza e fluidas. Abominava o uso de linhas artificialmente retas. Suas linhas eram orgânicas, como que vivas.

Hoje a obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. Mas, na sua época, chegou a ser ridicularizado por seus conterrâneos.

Graças a um projeto de uma vitrine, chamou atenção de Eusebi Guel, que era um rico habitante de Barcelona, um industrial bem sucedido, que se tornou parceiro e cliente ideal para Gaudi. Com suas encomendas, Gaudi fez grandes projetos, que são, hoje, a cara de Barcelona.

Gaudí buscou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo a Casa Batló e a Casa Milá. De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as considerar quase aberrantes.

Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família, possuem um poder quase alucinatório.
A Sagrada Família, sua obra prima inacabada, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. 
Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.

É claro que Gaudi não foi o único artista a chamar atenção por ali. Também representam o espírito da cidade os artistas Juan Miró e Pablo Picasso.

Atrações da cidade, em especial obras de Gaudi

Compre suas entradas com antecedência. As mais procuradas são o Park Guell e a Sagrada Família. O que eu fiz foi esperar chegar bem próximo do dia da viagem e verificar qual o dia mais propenso a ter sol garantido. Esse dia reservei o Park Guell para ser a primeira atração (num horário que eu achava conveniente entre acordar, tomar café e chegar até a atração). Outro dia reservei a Sagrada Família também para ser minha primeira atração. Eu fiz dessa forma, porque não gosto de ter meu dia todo amarrado em horários. Assim, as atrações com hora marcada eu faço logo cedo, fico o tempo que quiser, e depois tenho o dia livre, sem me preocupar em estar em outra atração com horário.  Já a La Pedrera (Casa Milla) e a Casa Batlo, caso você tenha adquirido um chip de 3G, você pode chegar na frente e adquirir o seu bilhete online e com isso furar a fila. Caso não tenha o chip, compre antes de sair do seu hotel, estimando ao menos 1 hora em cada visita.

Dia 01 - Fonte Iluminada do Museu MNAC (Mont Juic)

Chegamos no final da tarde e portanto não havia muito o que fazer. Como era sábado, resolvemos ir direto para o Mont Juic ver a Fonte Iluminada. Ela fica em frente ao Museu MNAC. O ideal é pegar o Metro até a Plaza de España e seguir até a fonte a pé. Fica lo-ta-da!! É realmente muito bonita, pois a fonte se ilumina com várias cores e ao ritmo de diversas músicas. É bem longo, e desnecessário ver o tempo todo. Pode chegar logo no início ou então deixar para chegar um pouco mais tarde, quando já tem muita gente saindo.







Saindo de lá fomos em direção à linda Plaza de España. Nessa praça fica o Shopping Arena. Ali era a Plaza de Toros de Barcelona. Quando as touradas foram proibidas em Barcelona, transformaram a linda construção em um shopping magnífico.

E no terraço do Shopping há uma linda vista e  existem diversos restaurantes, para todos os gostos e bolsos. Vale muito a pena conferir!



Dia 02  - Passeig de Gracia, Casa Milla, Casa Batlo, Las Ramblas

Nada melhor para começar a sentir o clima de Barcelona, como andar pela Rua mais charmosa da cidade. Essa rua é cheia de lojas sofisticadas, gente bonita e muitos turistas. 

Seguir em direção a Casa Mila, tb conhecida como La Pedrera.

Casa Mila : Uma das mais famosas e curiosas casas de Gaudi. A casa é feita de pedras, com ondulações incríveis. Foi construída para ser um conjunto de apartamentos residenciais entre os 1906 e 1912.

Hoje, além dos apartamentos, turistas visitam o terraço do prédio para admirar as formas onduladas da fachada ou o teto em que as chaminés brotam do teto como se fossem homens saindo das dunas do deserto. Repare que pouquíssimas paredes são retas, observe as mirabolantes guardas das sacadas e as chaminés do terraço.

Se até hoje as formas sem ângulos retos e fachada curva surpreendem, há mais de 100 anos, causou furor e polêmica. Na década de 80, estava em estado lamentável, até ser adquirido por um banco, que o restaurou e o transformou em um espaço cultural.

No térreo há uma excelente loja com objetos de design, livros de arquitetura e suvenires diversos com temas sobre Barcelona e o próprio Gaudí.



Fachada de La Pedrera

Terraço

Seguir em direção a Casa Batlo, que é outra famosa casa de Gaudí. Gaudi, encarregado da reforma de um prédio em Passeig de Gràcia em 1875, realizou uma de suas mais expressivas obras.

Foi criada pensando em um pequeno prédio, no qual o dono teria os andares inferiores, e alugaria os demais. Pode-se visitar um dos apartamentos decorados, no estilo art-nouveau, e também visitar até o telhado da casa.

A Casa Batlló é um exemplo claro da genialidade do artista, com suas inconfundíveis formas onduladas e paredes cobertas de mosaico.

A casa é extremamente fotogênica, e por isso um dos pontos mais visitados da cidade. Muitos acabam não entrando, vendo apenas por fora. Essa escolha é facilmente explicada pelo salgado preço da visitação (R$ 20 euros!!).


Plaza Catalunya: Saindo dali, continue descendo a Passeig de Gracia em direção a Plaza Catalunya. Essa é a maior e mais central praça da cidade. A espinha dorsal da cidade. E como toda grande praça europeia, tem diversas fontes, jardins, pombos, gente, lojas e tudo o mais.



Da Plaza Catalunya partem a maior parte dos ônibus, bem como começam as Las Ramblas e Rambla Catalunya. 

Las Ramblas : Seguir em direção a Las Ramblas. Essa rua é a mais movimentada rua de pedestre. Ela é larga, com uma calçada no meio, onde ficam as mesas dos diversos bares e restaurantes. Tem muitas lojas, especialmente de souvenir. A rua começa na Plaza da Catalunya e segue até o Port Vell, onde tem uma estátua de Colombo.

Eu, particularmente, não sou muito fã dessa rua. Acho excessivamente turística, e, como todo local assim, os restaurantes não são os melhores. Mas, se você é do tipo que gosta de ficar no meio do agito, aproveite a atmosfera local e curta cada instante.

No meio da Las Ramblas há o mais famoso mercado da cidade , o La Boqueria. Ali você encontra diversas barracas com presuntos crus (jamon ibérico), queijos, frutas frescas, pães, frutas cristalizadas e muitas outras coisas. Como o local é muito turístico, os preços também são.. Mas dá para se divertir provando algumas coisas.

Na Calle Petritxol, uma das ruas que leva ao Bairro Gótico, tem uma das várias filiais da sorveteria Amorino na Europa. O sorvete é uma delícia! Mas a sorveteria acabou ganhando fama pela forma linda com que serve os sorvetes. Você escolhe o tamanho do sorvete e pode escolher vários sabores diferentes, mesmo no menor tamanho. Porque não colocam bola d sorvete, e sim pétalas. Primeiro vc deve dizer quantos sabores vai querer e quais. E assim a atendente monta seu sorvete no formato de uma rosa. Achei bem lindo e diferente!



Sorvete Amorino


Plaza Real: Seguindo pela Las Ramblas, em certo ponto há uma placa indicando a Plaza Reale. Não deixe de ir ali. É bem ao lado da Las Ramblas. É uma praça quase quadrada e linda! No entorno há diversos cafés e bares. Em dia de sol fica tudo lotado e é um ótimo local para tomar uma cervejinha, um vinho e descansar os pés das caminhadas.







Port Vell: seguindo a Las Ramblas, você chegará numa ampla praça e numa coluna bem alta, com uma estátua de Colombo no alto. Dizem que ele está apontando para as Américas. No entanto, numa breve olhada no mapa, você verá que isso é impossível. Logo, ele está, na verdade, representando o momento de Descoberta das Américas. mas, de qualquer jeito, para nós, que somos das Américas, é sempre interessante ver como a descoberta de nossas terras é comemorada pelo mundo!



Passando a Coluna de Colombo você verá uma grande e linda ponte de madeira. Caso queira fazer comprinhas, há ali no final um lindo shopping center. 


Além disso, dali parte também o bondinho para o alto do Mont Juic. Lá no alto há uma fortificação. Muitos turistas fazem esse passeio. Lá do alto há uma vista para toda a cidade. 

Eu já viajei muito e com isso já estabeleci na minha cabeça quais os programas que eu curto e os que eu não curto. Vistas de locais altos, é um programa que não vejo muito interesse, a não ser que seja uma cidade com contornos particularmente belos (como o Pão-de Açúcar no Rio de Janeiro). Caso contrário, é algo que eu dispenso, exceto que a atração no alto, por si só, valha o passeio. Portanto, não fui ao alto do Mont Juic, mas sei de muita gente que acha lindo.

Ao invés de subir, aproveitei o lindo dia de sol para curtir o clima alegre do Port Vell e fui seguindo pelo litoral até chegar em Barceloneta. É um lindo e gostoso passeio a beira mar.





Dia 2 : Sagrada Família, Ciutadella e Bairro Gótico


Conforme explicado anteriormente, é essencial comprar o ingresso da visita da Sagrada Família no site. Você terá que escolher horário. Para que o horário marcado não atrapalhe o meu dia todo, marquei para as 10hs da manhã. Assim tive tempo de acordar com calma, tomar café e chegar na Igreja. Após a visita eu tinha todo o dia live, sem preocupar com hora para nada.


Sagrada Família é, provavelmente, a obra mais emblemática de Gaudi. Observar que várias esculturas estão incrustadas e parecem surgir no meio das pedras. Seu interior (Templo Expiatório) é de uma riqueza de detalhes que impressiona. Ali se percebe com clareza as formas orgânicas de Gaudi, como tem-se a nítida impressão de estar dentro de um organismo vivo, que pode levantar e andar com você por dentro, a qualquer momento.

São tantos entalhes e tantas formas curvas, que nosso olhar perde as referências. São vitrais magníficos que trazem luz, as formas inusitadas, os tons neutros das paredes, colunas retorcidas...tudo ali parece mexer com nossos sentidos.



 


Saindo da Sagrada Família, uma boa opção é seguir para o Arc Triomph de metro. É uma construção belíssima, que nos leva para o interior de uma praça maravilhosa chama Ciutadella. Provavelmente um dos locais mais belos de Barcelona.


A Ciutadella é um imenso espaço verde, construído para a Expo 1988. O Arco era a entrada da Expo.






Saindo da Ciutadella, seguimos em direção ao Cassino de Barcelona. Não pelo Cassino em si, mas porque fica a beira mar, numa região que acho belíssima, especialmente num lindo dia de sol.

Cassino
Logo em frente ao Cassino há uma descida em direção a praia. Desça ali e vá seguindo pelo calçadão. Você irá fazer uma agradável caminhada entre a areia da praia e diversos bares e restaurantes, cada um mais lindo e gostoso que o outro. Vale a pena deixar para almoçar por ali. Opções agradáveis não faltarão!



Depois de escolher um local (Optei pelo Opium) e comer o melhor Polvo a Galega da minha vida, seguimos pela orla em direção à Barceloneta. Foi um passeio bem gostoso e com algumas surpresas.

Banquinhos de alvenaria para curtir a paisagem
Após mais uma barata para um choppinho em Barceloneta, continuamos pela orla até voltarmos ao Port Vell para entrarmos então no Bairro Gótico.


Assim pudemos passar por paisagens deslumbrantes, museus  e um movimento impressionante!

Chegando "na altura"do Bairro Gótico, saímos do litoral rumo a Catedral de Barcelona


A Catedral é muito bonita, tanto por dentro como por fora. E ela fica situada no Bairro Gótico, em frente a uma animada praça rodeada por bares, cafés e restaurantes.

Nessa praça tem uma feirinha de artesanato e também letras douradas que saem do chão, formando a palavra Barcelona. É difícil tirar foto de todas, pois sempre tem muita gente. Mas escolha sua letra e divirta-se!


No bairro Gótico você encontrará vestígios e ruínas romanas, ruas e construções medievais, prédios e praças do século XIX que te contarão a evolução da cidade.

Uma das regiões mais conhecidas da cidade, e a mais antiga, faz você se sentir no período medieval com as construções intactas. É o verdadeiro centro da cidade, e de jovens e artistas. Mas também você encontra muitos bares, restaurantes e muralhas medievais. Há vestígios das muralhas medievais que circundavam a cidade, desde 25 anos após Cristo!

Perca-se pelas ruelas e conheça uma face distinta de Barcelona, com preciosos bares de tapas e o comércio voltado para os locais, como chapeleiros, barbeiros e alfaiates. 

Logo ao lado da Catedral, há um outro mercado chamado Saint Catherine. É menos famoso que o La Boqueria e portanto muito menos turístico. Vale a pena conferir. Ele é facilmente identificado pela sua entrada bem diferente e bonita. O Segredo é um restaurante que fica no fundo do mercado e é delicioso. Numa decoração rústica-chic, o Cuines de Santa Caterina lota no horário de almoço pois a comida é ótima, há uma variada oferta de vinhos e cavas, e o ambiente é moderninho e descolado. Há mesas compartilhadas e mesas separadas, além de um balcão e algumas mesinhas externas. 


 Outros pontos famosos do bairro gótico são a Plaça del Rey, Plaça Reale e Plaça de Sant Jaume.

Plaça del Rei : A Espanha foi unificada e virou um país em 1469, com os chamados Reis Católicos (Isabel I e Fernando II). Barcelona foi residência temporária da família real, o que justifica essa praça. O Palácio Real, a Igreja Real, torres e outras construções completam o centro histórico, onde também funcionou um Tribunal da Inquisição.

Dizem que Cristóvão Colombo foi recebido pelos Reis da Espanha nesse lugar, quando voltou da viagem de descobrimento da América!

 Plaça de Sant Jaume : Já chamada de Praça da Constituição, esse é o centro administrativo de Barcelona. É que as sedes da prefeitura da cidade e o governo da Catalunha ficam nesse lugar.  O último funciona no Palau de la Generalitat, um prédio de origem medieval e com fachada renascentista que já abrigou 128 presidentes da Catalunha.

Não é sem motivo que esse prédio é considerado por muitos um símbolo da democracia e da luta da Catalunha pela independência. Protestos e manifestações culturais são normais nessa praça, incluindo as famosas pirâmides humanas da Catalunha.

Uma passarela liga o Palau de la Generalitat e a Casa del Canonges, passando por cima da rua del Bisbe. Não se esqueça de tirar uma foto quando passar por lá, afinal esse é um dos símbolos do Bairro Gótico.


Dia 03 : Park Guell e dia livre

O Outro passeio que marquei com antecedência foi o Park Guell. Me informei qual o ônibus que saia do meu apartamento para o Park. Não deixe de usar ônibus, podendo ser de linha comum mesmo. Isso porque o Park Guell não apenas fica bem afastado das demais atrações, como fica no alto de uma grande montanha. E não há nada ali de grande valor, afora o Park Guell em si. Portanto, poupe tempo, pernas e sola de sapato, e use algum tipo de transporte para chegar até lá. De ônibus comum, se você estiver nos arredores da Plaza Catalunya, conte levar uns 30 minutos no transporte.

Quando se faz a compra do bilhete, você está marcando o horário da sua visita para a área monumental do Park, ou seja, as partes mais marcantes e bonitas, repletas de azulejos de Gaudi. Há ainda todo um parque, cheio de mirantes e vegetação, para quem curte caminhar bastante. Mas as coisas realmente especiais estão na área monumental. Sendo assim, vale a pena investir no ingresso. E se deixar para comprar nos últimos dias, pode não conseguir, ou ao menos não conseguir no horário adequado para você.  Então, se no ingresso está marcado para as 11 horas, por exemplo, você deve estar na fila de entrada da área monumental as 11hs. Você pode chegar mais cedo e rodar outras áreas, ou fazer a área monumental e então decidir quanto quer rodar depois. Eu preferi essa opção. Mas seja qual for a sua opção, apenas lembre-se que deve estar na área monumental no horário marcado.

Fila aguardando horário para entrar na Área Monumental


Cheguei um pouco antes do horário e fiquei na fila para entrada da zona monumental. Assim que deu o horário foram liberando a entrada, dividindo o público em 2 direções diferentes, de forma a evitar que todo o grupo fique no mesmo local ao mesmo tempo. O bom é que, uma vez na área monumental, você pode permanecer ali o tempo que quiser.

Comecei minha visita pela grande praça onde ficam os famosos bancos em zigue-zague de Gaudi. Sempre quis ver esse local, e posso garantir que não me decepcionei com nada. Ao contrário. De fato o movimento dos bancos dá um charme indescritível ao local. 






Vista da parte inferior, a partir dos bancos de azulejos
Após curtir bastante por ali, pegamos o mapa do restante da área monumental e fomos fazendo nossa visita completa. Toda a área monumental é um deslumbre de formas e cores. Separe um bom tempo para fazer tudo com calma, sem correrias.


Frente da área monumental

Uma das várias casas que parecem feitas de doce (ginger breads)


Lagarto de azulejos que acaba sendo o símbolo do Park e de Gaudi
Terminada a visita, vale a pena pegar um taxi ou um ônibus para seu próximo destino. O Metrô fica bem longe, pois você precisa descer toda a montanha e ainda caminhar um pouco.

Como peguei todos os dias de sol intenso e dias bem longos, minha programação adiantou bastante. Então eu tinha ainda boa parte da tarde e nenhuma programação definida. Minhas opções eram: a) fazer o MontJuic, mas que, como disse antes, não é um programa que gosto. b) Ou tirar uma tarde de compras (pra quem curte seria uma boa opção. Pra mim, além de não ser minha praia, era meu primeiro destino e não gosto de encher mala logo no início). c) partir para programas bem específicos, como procurar uma padaria indicada em Barceloneta, um restaurante em Eixample, etc. d) repetir algum programa que eu tenha gostado tanto que queria voltar.

A opção escolhida foi a "d", repetir algo que gostamos. E assim seguimos direto para a zona litorânea situada nas proximidades do Cassino. Andamos por ali e depois passamos toda a tarde curtindo o sol, sentada num dos vários restaurantes da praia. Passamos a tarde toda ali...com calma, interagindo com outros estrangeiros, comendo uma digna paella, vinho rose e um delicioso sorvete artesanal.







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