11/12/2013

POMPÉIA - Uma viagem ao passado

setembro de 2008


Aproveitando uma visita na Costa Amalfitana (uma das regiões mais belas da Itália), partimos para conhecer a histórica cidade de Pompéia.

Desde os tempos de escola, quando ouvi a trágica história dessa cidade italiana soterrada pelas cinzas do vulcão Vesúvio, que eu sentia vontade de conhecer esse célebre local. Nunca me saiu da cabeça as histórias contadas pelas minhas professoras, de famílias inteiras mortas abraçadas, e mantidas até hoje intactas nos museus italianos. Precisava ver com meus olhos o que houve nessa cidade e como era esse lugar.

Como estava baseada em Sorrento (durante minha estadia na Costa Amalfitana), a viagem de carro até Pompéia era de cerca de 50 minutos apenas.

Chegando lá, logo se avista a entrada do que é hoje um sítio arqueológico. Paga-se uma entrada para andar livremente pelo interior.

Fiquei muito impressionada com o que vi. Em minha imaginação, Pompéia, até mesmo por ser uma cidade muito antiga, deveria ser pequena. A cidade foi inteiramente soterrada em 79 d.C. com a erupção do Vulcão Vesúvio!!

Se manteve oculta por 1600 anos, até ser reencontrada por acaso em 1748. Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.

Bastou colocar os pés lá para entender que a tragédia foi muito maior. A cidade era uma das maiores da Itália na época, e possuía grandes proporções, bastante desenvolvida e muito populosa. Imaginar que tudo aquilo se evaporou num piscar de olhos, é assustador.




Considerada patrimônio mundial pela UNESCO, atualmente Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com aproximadamente 2,500,000 visitantes por ano.

Foram encontrados nas escavações um fórum, os banhos, muitas casas, algumas vilas (como a Vila dos Mistérios), todos muito bem preservados.





Pompéia era um local movimentado e através das escavações é possível saber como era o cotidiano da cidade.

Destacam-se ainda um anfiteatro, uma palaestra com uma piscina central (usada para fins decorativos), um aqueduto que abastecia as aproximadamente 25 fontes de rua, pelo menos quatro banhos públicos, um grande número de domus e casas de comércio. 




O anfiteatro, em particular, foi citado por estudiosos modernos como um exemplo de design sofisticado, especificamente no quesito de controle de multidões. O aqueduto era ligado aos três encanamentos principais do Castellum Aquae, onde a água era coletada antes de ser distribuída à cidade.




Na época da erupção, a cidade tinha aproximadamente 20,000 habitantes, estando localizada na região onde os romanos mantinham suas vilas de férias. O local tinha uma população expressiva, que se mantinha próspera graças à renomada terra fértil da região. Muitas das localidades vizinhas a Pompeia, como Herculano, também sofreram danos e destruição severa com a erupção de 79. 

A população e construções de Pompeia foram cobertos por doze diferentes camadas de piroclasto, que caiu durante seis horas e totalizou 25 metros de profundidade.











Nenhum comentário:

Postar um comentário